ESBOÇO 796
TEMA: AMOR
TEXTO: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse
amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o
dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que
tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse
amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento
dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse
amor, nada disso me aproveitaria. I Coríntios 13:1-3.
I. Amor
O amor é a base de tudo, ele teve
origem divina, o amor é a maior revelação daquele que nos amou primeiro “Deus”.
O Apóstolo João define dizendo: “Deus é Amor” (I Jo 4:8), ele também apresentou
as características do amor, embora seja impossível definir por completo o seu
significado, o amor é a maior expressão que o ser humano pode ter para com o próximo.
Sem o amor nada adianta (I Co 13:1-3). Embora não seja fácil definir de maneira
mais irretorquível, mas entendemos ser afeição pelo próximo, o amor se revela
de várias maneiras. Etimologicamente, o termo “amor” originou-se a partir do
latim “amor”,
palavra que tinha justamente o mesmo significado que atualmente: sentimento de
afeição, paixão e grande desejo. O amor físico ou Eros representa o amor entre casais,
sentimento que envolve uma forte ligação afetiva e, em geral, uma
ligação de natureza sexual.
II. Ideias filosóficas sobre o
amor
“Afeição, grande amizade,
ligação espiritual. Sentimento que faz com que os indivíduos afigurem o belo,
digno ou grandioso. Essas são algumas das definições encontradas no grande
Aurélio, mas, para os filósofos o que é o amor? Bem, o amor vai além das
aparências estéticas e de ordem interior. Amar, segundo alguns filósofos é
a busca do sujeito por algo que falta. Sabe quando as pessoas citam que estão
sentindo um vazio dentro de si mesmos? Isso pode ser uma predisposição a busca
do amor, no entanto tem estrita relação com a filosofia, pois, nasce como um
amor pelo saber que se compreende na procura de mais conhecimento segundo
Platão (427-343 a.C.) no famoso livro O Banquete. “Uma brilhante obra
considerada um clássico da literatura filosófica ocidental! Indicada a todos
aqueles cujo espírito elevado busca enaltecer-se em meio às reflexões sobre o
amor suas origens e os mitos que o envolvem. Espaço para uma profunda reflexão
acerca do papel do amor na sociedade contemporânea O Banquete é uma convite ao
repensar as práticas da atualidade e aquelas enraizadas na clássica sociedade grega.”
Se bem que para as pessoas o verdadeiro amor é um sentimento de busca pelo que
se falta, e algumas delas não atentam para o fato desse vazio poder ser
preenchido por uma diversidade de objetos. Amar é buscar no outro satisfação de
carências emocionais e espirituais.” O amor reage com entusiasmo por algo e
interesse em fazer o bem as pessoas, como também à natureza e os animais.
III. O amor a Deus e a Cristo
O amor a Cristo apresenta uma
ligação de caráter religioso, esse é um sentimento de devoção e adoração, este
tipo de amor é conhecido como Ágape, amor incondicional, ele é único e
impossível de ser descrevido com exatidão. É um mandamento divino amar a Deus.
Esse mandamento é praticado por muitas religiões cristãs.
IV. Os atributos do Amor
O Apóstolo Paulo citou algumas
características do amor dizendo: O amor é sofredor, é benigno; o amor não é
invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com
indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não
folga com a injustiça, mas com a justiça e a verdade; Tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta (I Co 13:4-7
O
amor ultrapassa fronteiras, ele é tudo isso que Paulo escreveu, e muito mais,
todo aquele que ama a Deus tem o seu amor, como podemos declarar amar a Deus e
odiar seu irmão? (I Jo 4:20). Atualmente esse é um sinal dos fins dos tempos
causado pelo crescimento do pecado (Mt 24:7), pois o amor divino em nós reflete
nas outras pessoas, irmãos vivemos tão pouco nesse mundo e mesmo assim não aproveitamos
o tempo para amar os nossos semelhantes, odiamos e atropelamos a sua vida. Não
gaste o seu tempo atropelando pessoas, ao invés disso ame-as de verdade.
Pr. Elis Clementino
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