ESBOÇO 789
TEMA A ORAÇÃO
TEXTO: SALMOS 55:16,17; TIAGO 5:16
A oração é um meio pelo qual falamos com Deus, é uma
súplica, pedido em favor de si, de uma causa, ela pode ser intercessora, ou
seja, pedir por outras pessoas. A primeira expressão sobre oração foi “invocar
o nome do Senhor” Gn 4:26, no primeiro livro “Genesis” contém seis vezes
invocar o nome do Senhor. A oração envolve submissão a Deus. Jesus ensinou aos
discípulos como eles deveriam orar, e deixou esse modelo de oração (Lc 11:1-4),
embora dificilmente se ouve alguém fazer essa oração, principalmente em algumas
igrejas, geralmente optamos por expressões que são propriamente nossas. Nesse simples
e breve assunto falarei sobre a oração.
1. A oração imprecatória
Esse tipo de oração invoca a
vingança divina sobre os inimigos (Sl 109:8-10), esse salmo implora a Deus que
seus inimigos sejam vingados, vejam como: Sejam poucos os seus dias, outro tome
o seu lugar, fiquem órfão seus filhos, e viúva a sua mulher! Andem errantes os
seus filhos e mendiguem; esmolem longe das suas habitações assoladas. O ato de
imprecar; amaldiçoar, eram muito usados na antiguidade pelas pessoas
religiosas.
2. A oração pode ser rejeitada
As orações feitas por pessoas
sem compromisso com a palavra de Deus são abomináveis ao Senhor (Pv 28:9); a má
convivência entre um casal cristão, ou seja entre marido e mulher impede que as
suas orações cheguem aos ouvidos de Deus (I Pe 3:7b), assim com a oração do
egoísta também é rejeitada.
3. A oração do fariseu
Toda hipocrisia é rejeitada
por Deus, a oração feita pelo fariseu no templo era mais uma exaltação a si,
ele apresentava seus feitos. “E
disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos,
e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu,
e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó
Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos
e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou
os dízimos de tudo quanto possuo.” As orações devem ser feitas com
sabedoria, não devemos usá-las como métodos de desabafo, humilhar e expor as
particularidades de grupo ou de pessoas, não usemos a oração para apontar os
erros dos outros, e indiretamente justificar-se, e nem induzir e atrair as
pessoas para si, e nem mesmo criar situações com esse tipo de oração, ela é
abominável ao Senhor.
4. A oração aceita
A oração do publicano era
completamente inversa a do fariseu; “O
publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos
ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos
que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a
si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será
exaltado.” (Lc 18:9-14)
3. A Oração com humildade
Aquele que se dirige a Deus em
oração deve ter humildade, a oração ensinada por Jesus mostra isso, a nossa
oração ao Senhor deve iniciar da seguinte maneira:
(a) exaltando a santidade
divina,
(b) pedir-lhe que lhe mantenha
o sustento
(c) o pedido de perdão;
(d) perdoar os que lhe ofenderem;
(e) pedir livramento das
tentações;
(f) e que o Livra do mal.
Existem pessoas que precisam
aprender a fazer as suas orações, se for feita em público deve-se ter muito cuidado,
principalmente quando orar por pessoas enfermas, até mesmo aqueles que
estiverem sendo atormentadas por espíritos maus. A nossa oração para ser
aceitas por Deus é preciso atentar para alguns requisitos importantes (Mt
6:1-6). Quando jejuares tenham cuidado, não jejuar sem comedimento para
demonstrar excesso de santidade (Mt 6:16-18). Tenhamos cuidado para que as
nossas orações não sejam impedidas através da nossa má convivência familiar e
com as outras pessoas. A nossa vitória vem através das orações, não precisa ser
longa, Jabez fez uma pequena oração com poucos pedidos.
“Foi Jabez mais ilustre do que
seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz.
Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Que me abençoes e me alargues as
fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me
sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha
pedido”. (I Cr 4:9-10)
Pr. Elis Clementino
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