ESBOÇO 772
TEMA: VIDA DE SANTIDADE
TEXTO: Em todo tempo sejam alvas as tuas
vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça. Eclesiastes 9:7,8
Na
Bíblia Sagrada há verdades expressas por Salomão, algumas simbólicas ou
figurativas. Salomão falou sobre algo muito comum vivenciada naquela época. Ora!
Para Salomão as vestes finas eram recomendadas para as festas, os que assim se
vestiam eram favorecidos (2 Sm 12:20; Sl 65:8;Ap 7:9), embora haja varias
interpretações sobre essa metáfora: Pureza moral, salvação como veste brancas,
talvez ele não se referisse a essas coisas. Os unguentos e óleos eram usados
nos festejos, também serviam como pureza e beleza. Nesse assunto desejo enfatizar
a necessidade de os cristãos serem puros espiritualmente. A vida de santidade é
exigida pelo próprio Deus (Lv 20:7), da mesma forma exigida pelos Apóstolos nas
cartas aos hebreus e a primeira carta de Pedro (Hb 12:14; I Pe 1:16).
1. O que é uma vida de
santidade?
Conforme a Bíblia sagrada, a
dedicação a Deus se inicia através da separação do pecado (Is 55:6-13), após essa
decisão tomada pelo indivíduo concretiza-se o início de uma vida de santidade.
No tempo da graça ela se inicia após a reconciliação do homem com Deus através
de nosso Senhor Jesus Cristo, quando ele se torna uma nova criatura com o
abandono do pecado (2 Co 5:17), daí em diante se inicia outros processos que
são: A regeneração (Jo 3:6), e a Justificação através da obediência a Cristo
(Rm 5:1). Esse é o resultado é obtido através do sufrágio a uma vida de
santidade.
1.1.
Como obter uma vida de santidade?
É necessário que o crente
tenha uma vida de constante renúncia, negar-se a si mesmo (Lc 9:23), essa é a
única maneira de conservar-se em santidade. Os nossos desejos devem ser sem excessos,
ou seja, controlados e que agradem a Deus. Não podemos servir a Deus e aos prazeres
mundanos, (Mt 6:24), pois a vida de santidade resulta em decência, postura e ética
cristã, essa mudança será vista no nosso cotidiano, de maneira que ao verem glorifiquem
a Deus (Mt 5:16).
1.2.
A santidade comedida
A santidade em extremo é perigosa,
uma pessoa que demonstra uma santidade descontrolada e excessiva, provavelmente
já entrou pelo caminho do extremismo religioso “Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te
destruirá a te mesmo?” (Ec 7:16). A intransigência
religiosa tem gerado muitos conflitos como vivenciamos ultimamente no mundo, cujas
consequências são: preconceitos, exclusivismo e intolerância. Os conflitos muitas
vezes começam nos lares estendendo-se a sociedade, os intransigentes esquecem
que todos têm livre arbítrio para fazerem as suas escolhas (Dt 30:15; Mt
13:7-14), o homem faz as suas próprias escolhas, elas devem ser respeitadas,
quer sejam boas ou não.
2. Vestimentas espirituais
2.1. As vestimentas espirituais
sem mancha é a garantia da entrada na festa das bodas do cordeiro, vestimentas
sem mancha representa pureza (Ap 7:9)
2.2. O óleo, ou azeite fora
recomendado por Deus para ser usado na consagração dos reis e sacerdotes, toda
casa devia ter o azeite, este era um produto conhecido e muito usado desde a
antiguidade. O azeite representa o Espírito Santo, ele é quem derrama o amor
divino nos corações dos que se submetem a Deus (Rm 5:5).
As nossas vestimentas espirituais devem ser conservadas
limpas, ou seja, isenta de qualquer impureza, foi para isso que Deus nos chamou
(Ts 4:7). A santidade abrange espírito, alma e corpo (I Ts 5:23; 1 Pe 1:15),
sem a santidade ninguém verá o Senhor (Hb 12:14), por isso purifiquemo-nos de
tudo o que contamine a nossa vida espiritual, e nos aperfeiçoemos no temor de
Deus. (2 Co 7:1). Amados nós temos uma consciência que nos julga quando estamos
fazendo o que é justo ou não, ninguém pode dizer que é inocente, Paulo
recomenda o seguinte: “Portanto, irmãos,
rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se moldem ao padrão
deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam
capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
(Rm 12:1-2).
Pr. Elis Clementino –
Paulista-PE
AD Excelência
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