ESBOÇO
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TEMA:
DESIGNAÇÕES PARA O EPISCOPADO
TEXTO: 1 TIMÓTEO 3:1-10
Na
bíblia há recomendações especificas para pessoas que são chamadas para exercer
atividades ministeriais na obra de Deus, as qualificações tornam-se
indispensáveis para essas funções, embora não haja homens perfeitos para ocupar
o cargo de Bispos ou Presbíteros, Pastores e Diáconos, mas é necessário que eles
tenham essas qualidades. A conduta do obreiro diz muito a respeito do seu
desempenho ministerial e outras funções eclesiásticas que ele venha exercer.
Paulo doutrinou o jovem obreiro Timóteo para que ele desenvolvesse bem o seu
ministério. Falaremos nesse mote sobre a aspiração pelo episcopado, a conduta tanto
no lar quanto para com os de fora.
(1) Aspiração
Desejar o episcopado é natural desde
quando não seja mórbida, essa é uma ambição que não deve ser ignorada. Cada
pessoa tem reações e desejos diversificados, por isso devemos entender e não ignorar
de forma grosseira aqueles que desejam, mas é necessário mostrar-lhes que existem
as qualificações para o exercício ministerial (I Tm 3:1), para isso é
necessário levar em consideração a vida devocional que começa com o novo
nascimento e com a morte do velho homem e o abandono das velhas práticas (Rm
6:6,10; Ef 4:22-24) que também é aplicada a vida diária de todos aqueles que
compõem a igreja de Cristo.
(2) Qualificações
A nossa conduta deve ser vista em dois
aspectos: No lar e fora dele. Paulo mostra a Timóteo que o candidato ao
ministério tenha essas principais características: (1) Ser irrepreensível; (2)
Marido de uma só mulher; (3) Vigilante; (4) Sóbrio; (5) honesto; (6)
Hospitaleiro; (7) Apto para ensinar; (8) Não dado ao vinho; (9) Não espancador,
mas moderado; (10) Inimigo de contendas; (11) Não ganancioso; (12) Que governe
bem a sua casa, tendo seus filhos sob a disciplina com todo respeito; (13) Não
neófito para que não se ensoberbeça e caia na condenação do diabo (Tm 3:2-4). A
nossa vida devocional exemplar deve ser a nossa divisa enquanto vivermos, o
nosso testemunho cristão deve ser dado até o final da nossa carreira.
(3) Comportamento exemplar
É necessário que a sua conduta seja
transparente tendo um bom testemunho para com os que são de fora para que não
caia em opróbrio, e no laço do diabo (I Tm 3: 6,7). O líder espiritual deve ter essas qualificações, para que a
obra de Deus tenha um desenvolvimento saudável, esses deveres devem ser estendidos
também aos líderes de diversos departamentos da igreja, se assim fizerem serão
um bom ministro de Cristo (I Tm 4:6). O mundo precisa conhecer as qualidades
daqueles que pregam o evangelho, pois “Há quem pregue arrependimento sem jamais
tê-lo experimentado. Há quem anuncie a graça sem jamais ter sido transformado
por ela. Há quem conduza os perdidos à salvação e ainda está perdido” Hernandes
Dias Lopes. Amados essas coisas têm feito com que as pessoas desacreditem no que
pregamos pelo fato de muitos não viverem verdadeiramente o evangelho, mas isso
tem um preço, porque cada um dará conta dos seus atos a Deus, pois tudo o que
semear colherá, pois semear é opcional, mas colher é obrigatório, toda
infidelidade a Deus tem um preço, e através dela podemos causar infortúnios na
obra de Deus.
Muitos cristãos
desejam o episcopado e outras posições de liderança na igreja, mas eles precisam
estar cientes que devem ter uma boa conduta, caso contrário ele não estará
fazendo jus a sua chamada ministerial. Sobre nós é imposta a responsabilidade
de cumprir pra com Deus os nossos compromissos com Deus, e ser um verdadeiro
exemplo (I Tm 4:12). Que Deus abençoe e ajude a todos os obreiros da sua seara.
Pr. Elis Clementino – Paulista -PE
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