DESIGNAÇÕES PARA O EPISCOPADO



ESBOÇO 588
TEMA: DESIGNAÇÕES PARA O EPISCOPADO
TEXTO: 1 TIMÓTEO 3:1-10

            Na bíblia há recomendações especificas para pessoas que são chamadas para exercer atividades ministeriais na obra de Deus, as qualificações tornam-se indispensáveis para essas funções, embora não haja homens perfeitos para ocupar o cargo de Bispos ou Presbíteros, Pastores e Diáconos, mas é necessário que eles tenham essas qualidades. A conduta do obreiro diz muito a respeito do seu desempenho ministerial e outras funções eclesiásticas que ele venha exercer. Paulo doutrinou o jovem obreiro Timóteo para que ele desenvolvesse bem o seu ministério. Falaremos nesse mote sobre a aspiração pelo episcopado, a conduta tanto no lar quanto para com os de fora.  

(1) Aspiração
Desejar o episcopado é natural desde quando não seja mórbida, essa é uma ambição que não deve ser ignorada. Cada pessoa tem reações e desejos diversificados, por isso devemos entender e não ignorar de forma grosseira aqueles que desejam, mas é necessário mostrar-lhes que existem as qualificações para o exercício ministerial (I Tm 3:1), para isso é necessário levar em consideração a vida devocional que começa com o novo nascimento e com a morte do velho homem e o abandono das velhas práticas (Rm 6:6,10; Ef 4:22-24) que também é aplicada a vida diária de todos aqueles que compõem a igreja de Cristo.

(2) Qualificações
A nossa conduta deve ser vista em dois aspectos: No lar e fora dele. Paulo mostra a Timóteo que o candidato ao ministério tenha essas principais características: (1) Ser irrepreensível; (2) Marido de uma só mulher; (3) Vigilante; (4) Sóbrio; (5) honesto; (6) Hospitaleiro; (7) Apto para ensinar; (8) Não dado ao vinho; (9) Não espancador, mas moderado; (10) Inimigo de contendas; (11) Não ganancioso; (12) Que governe bem a sua casa, tendo seus filhos sob a disciplina com todo respeito; (13) Não neófito para que não se ensoberbeça e caia na condenação do diabo (Tm 3:2-4). A nossa vida devocional exemplar deve ser a nossa divisa enquanto vivermos, o nosso testemunho cristão deve ser dado até o final da nossa carreira.

(3) Comportamento exemplar
É necessário que a sua conduta seja transparente tendo um bom testemunho para com os que são de fora para que não caia em opróbrio, e no laço do diabo (I Tm 3: 6,7).  O líder espiritual deve ter essas qualificações, para que a obra de Deus tenha um desenvolvimento saudável, esses deveres devem ser estendidos também aos líderes de diversos departamentos da igreja, se assim fizerem serão um bom ministro de Cristo (I Tm 4:6). O mundo precisa conhecer as qualidades daqueles que pregam o evangelho, pois “Há quem pregue arrependimento sem jamais tê-lo experimentado. Há quem anuncie a graça sem jamais ter sido transformado por ela. Há quem conduza os perdidos à salvação e ainda está perdido” Hernandes Dias Lopes. Amados essas coisas têm feito com que as pessoas desacreditem no que pregamos pelo fato de muitos não viverem verdadeiramente o evangelho, mas isso tem um preço, porque cada um dará conta dos seus atos a Deus, pois tudo o que semear colherá, pois semear é opcional, mas colher é obrigatório, toda infidelidade a Deus tem um preço, e através dela podemos causar infortúnios na obra de Deus.

         Muitos cristãos desejam o episcopado e outras posições de liderança na igreja, mas eles precisam estar cientes que devem ter uma boa conduta, caso contrário ele não estará fazendo jus a sua chamada ministerial. Sobre nós é imposta a responsabilidade de cumprir pra com Deus os nossos compromissos com Deus, e ser um verdadeiro exemplo (I Tm 4:12). Que Deus abençoe e ajude a todos os obreiros da sua seara.



Pr. Elis Clementino – Paulista -PE

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